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Mensagem por Sephirott Ter Jul 07, 2015 2:43 pm

A cidade dos sonhos

Certo dia estava Odin pensando sobre a vida e o destino dos Homens. Era uma tarde ensolarada, daquelas em que o sol já não esquenta tanto, como acontece no outono.
E o rei dos deuses estava entristecido. Ele conhecia bem os desvalores humanos trazidos por Loki, que levam a humanidade ao fim, como a injustiça e o egoísmo.
Durante muito tempo lá ficou Odin. Não se sabe ao certo quanto tempo levou para que Odin pudesse novamente pensar sobre outras coisas. Dias, meses, anos.
O fato é que o tempo terrestre – dias, meses e anos passados – jamais se equivale ao segundo passado no tempo celeste.
Cronos, irritado com o novo passa-tempo de Odin, resolveu se aproximar e tomar conhecimento do que estava acontecendo. E assim o deus romano do tempo soube do problema que se apossara da mente de Odin: o Homem, ou melhor, os males do Homem. E Cronos teve uma idéia bem ao seu estilo: trazer um Homem do futuro e verificar quais são seus valores e desvalores subjetivos.
E assim os dois deuses seguiram planejando como poderiam cumprir tal objetivo.
Milênios depois, uma jovem e bela mulher pensava – da mesma maneira que Odin pensou – sobre os homens. Ela sonhava, como a maioria das mulheres da sua época, em se casar, ter filhos e construir uma bela família. Mas não era apenas “se casar”. Teria de ser mais que meramente um casamento. Embla era apaixonada pela vida e por ideais de justiça e moral. Apreciava bons vinhos, músicas, estudava e cultuava os deuses de sua época. Batalhadora, responsável, dedicada e fiel, era, costumeiramente, comparada à beleza encantadora de Vênus, deusa pagá filha de Urano e Gaia.
Infelizmente Embla perdera seus pais ainda muito jovem, num acidente de trânsito. Isso a fez sentir-se sozinha muitas vezes, e com isso a pensar sobre os propósitos da vida.
Enquanto isso, na arena de Roma antiga, Theodósio anunciava outro duelo entre centuriões. O povo se estremecia no Coliseu. Tratava-se de uma luta limpa e clara. Ao vencedor, mais que batatas: uma chance de liderar o exército grego, além dos louros da vitória.
Os espíritos de Roma estavam inquietos. As pessoas comentaram essa luta durante toda a semana. Seria uma verdadeira guerra entre duas famílias romanas: Askr, representante dos lordes, versus Asthá, líder dos coloniários.
A luta durou muito tempo. Asthá não era considerado um romano como Askr. Sendo coloniário, ele detinha apenas alguns dos privilégios dos cidadãos romanos. Durante a luta Asthá não cumpriu com as regras e arranjou armas com a multidão. Acabou ferindo gravemente Askr, que mesmo assim venceu a batalha. Mesmo jurado de morte por Asthá, Askr aceitou liderar o exército romano e receber a vitória.
Odin observara com bons olhos a luta. Conhecia a história de Askr. Também órfão desde muito cedo, Askr cresceu com seu avô, ajudando-o a cuidar de ovelhas e de sua avó. Aprendeu tudo o que sabe sobre moral e justiça com o avô, e a ele será eternamente grato.
Anoiteceu. Embla se sentia sozinha e triste, mais uma vez. Era uma noite clara, recheada de estrelas e não muito fria. Então ela resolveu sair, dar uma volta. Ela morava perto do parque Central, em Nova Iorque. Ela caminhou durante algum tempo, até resolver sentar-se para pensar nos seus sonhos e planos. Ficou ali, sob o clarão da lua, a observar estrelas. No fundo do seu coração ela implorava por companhia, por vida, por um caminho, uma luz. E chorou...
Ela acordou melhor, embora se sentindo perdida. Não estava no parque Central. Estava numa colina alta, num lugar totalmente desconhecido por ela. Procurou em seus bolsos pelo celular e tentou ligar para sua casa. Estava fora da área de cobertura.
Ela caminhou durante algum tempo, até enxergar uma cidade distante. E seguiu caminho para lá.
Odin esperava que a idéia de Cronos desse certo. A idéia era de fundar uma sociedade realmente humana, dotada de valores supremos de igualdade e justiça, baseados na moral. Loki já armara seu plano para o apocalipse, e as coisas estavam ficando difíceis para Odin.
Então Cronos trouxe Embla para o tempo de Askr.
Askr havia assumido o controle do exército romano, exatamente no período em que Roma enfrentava o exército dos Bárbaros.
Nos portões de Roma, o nobre cavaleiro de armadura branca arrumava o exército para a batalha. Askr era habilidoso não só com a espada como também com as pessoas. Tinha o dom nato da palavra. Encantava mulheres, crianças e homens quando falava. Ele sabia a hora de falar.
Frente aos guerreiros, Askr falou e encantou. Despertou o potencial de todos para a batalha. E assim venceu, facilmente.
Embla chegara a Isadora, cidade dos sonhos, em que tudo é possível. Com uma arquitetura famosa, Isadora tinha 20 mil habitantes. Nada como Roma, mas marcada por um espírito aventureiro e de compaixão. Isadora era linda e aconchegante. Casas pequenas, cheia de crianças, famílias e pequenas plantações.
Embla seguiu, perguntando sobre a cidade, os viajantes e onde estava. Perguntava às pessoas sobre a possibilidade de fazer um telefonema e ficava decepcionada com a reação das pessoas quando elas diziam para ela parar de inventar palavras.
Foi então que começou a entender o que estava acontecendo. O sonho, o desejo, ter adormecido... O espanto maior foi pela diferença tecnológica, o que deixou de ser espanto muito rápido. Ela se sentia bem por estar num lugar diferente e, ao mesmo tempo, se sentia mal por estar perdida.
Askr estava voltando da batalha contra um exército dos Bárbaros, enquanto Embla estava sentada em frente à praça principal de Isadora. E foi assim que se conheceram. Quando o exército passou pelos portões as pessoas pararam o que estavam fazendo e aplaudiram seus amigos, noivos, maridos, pais e irmãos, exceto Embla. Ela estava imóvel frente a Sleipnir, perplexa com a situação. Jamais encontrara animais daquele porte em Nova Iorque, muito menos algum com oito patas. Isso fez com que Askr parasse seus olhos demoradamente nela. Ela era linda, como nenhuma outra mulher no mundo. Ele desceu do cavalo e perguntou gentilmente o nome dela e o que estava acontecendo.
Após horas de conversa ela sabia onde estava e o que iria acontecer. Sabia que estava no meio do império romano e qual seria o destino daquela civilização. Entretanto, como a situação era totalmente estranha – até mesmo devido ao fato dela estar perdida no meio dessa civilização – ela resolveu ignorar o conhecimento que detinha sobre o destino de Roma. Após horas de conversa ela também estava encantada. Ficou sabendo das batalhas de Askr, das conquistas e derrotas na vida dele. Ele não conseguia entender como veículos com quatro rodas conseguiam se mover sem cavalos. Não sabia nada de celulares ou sobre moda, mas demonstrava bom-humor ao lidar com a situação.

Embla resolveu que seguiria de volta para Roma com ele, para conversar com o sacerdote Flamen Dialis sobre a viagem no tempo.
Infelizmente a conversa em nada deu. O sacerdote não sabia o que fazer para ajudá-la, nem o que realmente havia acontecido para que Cronos tivesse interferido na vida dela.
O tempo passou e ela se sentia triste por estar longe de tudo que realmente conhecera. Perguntava-se sobre as pessoas, se sentiriam a falta dela, se ainda teria seu trabalho.
Pressentindo que ela não estava bem, Askr resolveu se aproximar e tentar ajudá-la a enfrentar esse desafio. E eles se aproximaram muito. Ela deixou de lado o medo de estar longe e se apegou a Askr. Eles se conheceram mais e mais, e tudo correu como de fato deveria correr. Estavam apaixonados.

Assim tudo aconteceu, até chegar outra noite de decisões. Embla estava preocupada com sua vida real, amigos e trabalho. Então saiu para caminhar e pensar. No meio da caminhada encontrou Odin, que prontamente pediu desculpas pelo que estava acontecendo. Ele explicou o que havia feito e perguntou a ela se estava pronta e preparada para voltar para casa. Embla estava triste e magoada pela brincadeira dos deuses, mas muito feliz por ter encontrado alguém para amar. Odin não poderia permitir que aquela situação continuasse. A vida possui caminhos que devem ser trilhados conforme estiverem disponíveis. Essa é a vontade dos deuses. Embla não entendia isso. Se a vontade dos deuses dizia que ela deveria voltar para a cidade e o tempo dela, porque a haviam mandado para lá?
Odin não respondia a essa e a muitas outras perguntas dela, certo de que ela encontraria a resposta.
Ao mesmo tempo em que se dava a batalha de Embla para permanecer ao lado de Askr, a grande batalha entre Bárbaros e Romanos estava próxima. Askr ascendeu ao posto de chefe máximo das forças de Roma e estava preocupado com a situação. Os Bárbaros estavam em grande número, ao passo que no exército romano o número de deserções crescera consideravelmente. Seria uma luta de Davi contra Golias.
Embla sabia que fim teria tal guerra. Ela sempre soube. Mesmo assim, permitiu-se amar e sentir a vida ao menos uma vez. Sabia que Askr era um grande homem, exatamente como ela sempre sonhou. E por isso ela chorava.
Askr recebeu um chamado e teve que preparar as tropas com urgência, pois as tropas bárbaras estavam próximas aos limites da cidade de Roma. Assim partiu.

Durante a conversa com Odin, Embla foi avisada de que Askr iria morrer pela honra, pela justiça e por Embla. Odin disse a ela que ele também estava apaixonado por ela, e que o coração dele para sempre a ela pertenceria. Então ela correu para tentar avisá-lo sobre o perigo que ele corria e para confessar seu amor.
Quando ela conseguiu chegar perto de Askr já era tarde. A luta já havia começado e o exército Bárbaro estava acabando com todas as defesas de Roma. Não havia como vencer a guerra. Os Bárbaros estavam em um número muito superior. Somente um milagre poderia contornar a situação.
Embla correu para o campo de batalha, sabendo dos riscos inerentes a uma guerra que estaria correndo. O que ela não suportaria é correr o risco de não declarar seu amor.
Enquanto corria para Askr, notou que um arqueiro bárbaro se preparava para atacá-lo, e ela se atirou à frente dele para salvar sua vida e alterar os rumos da civilização Romana. Ela foi atacada fatalmente com uma flecha no peito, causando um ferimento incompatível com a vida.
Sorrindo ela confessou seu amor e silenciou o exército romano. Despertou em cada centurião, em cada homem, o potencial de justiça e honra para vencer. Askr permaneceria ao lado dela durante o tempo que fosse necessário. A ira despertada nos soldados alterou o rumo da guerra, possibilitando aos romanos a vitória tão consagrada.
Embla e Askr permaneceram ali. Ela estava ferida e não poderia se mover. Disse a ele que jamais encontrou alguém assim e que estava feliz por tê-lo encontrado. Confessou seu desejo de viver a vida toda ao lado dele, ter filhos, se casar. Askr estava triste, imóvel... e chorou.
Quando a lágrima triste que escorreu pelo rosto de Askr encontrou a lágrima feliz do rosto de Embla, Cronos e Odin apareceram.
Embla perguntou se as coisas deveriam realmente ser assim, e Odin disse que esta era a vontade dos deuses. Ela já não sentia mais dor ou medo, notou que não estava mais ferida e que a flecha já não existia mais. Ela agarrou fortemente a mão de Askr, que se curvara em sinal de subordinação a Odin. O rei dos deuses pediu ao casal que levassem os ares de justiça e moral aonde quer que fossem. Que semeassem pelos campos a paz, a bondade e as amizades. Que fizessem do mundo um lugar melhor, onde quaisquer sonhos são possíveis para quem não desiste. E por fim disse:
– Nobres sois jovens valentes. Trilhem o caminho da nova vida. E descansem em paz.

O mundo real jamais soube o que acontecera com Embla ou Askr. O exército romano foi finalmente aniquilado pelos Bárbaros no século V d.C.. Entretanto, nossos jovens acordaram em Midgard, saudáveis e livres de quaisquer guerras entre povos. Restava a eles viver e disseminar os valores maiores, passados pelos deuses.

Midgard é hoje um lugar sagrado, em que muitos guerreiros disputam pela honra, moral e justiça. Não existe mais espaço para as lutas entre Odin e Loki, uma vez que o amor, a justiça, a moral e a amizade formam a base de Midgard. Hoje é o lugar em que estes nobres guerreiros amam e são amados. Local em que nascem mais e mais amizades, amores, paixões e que sonhos se realizam.

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